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A condicao Humana Desumana, Dr Marina Bichinsky, 9781497323391

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(…) “Para que o homem possa ser capaz de transformar (a sociedade ou a sua condi o s cio-existencial) preciso, antes, que ele seja capaz de transformar-se.” Nesse sentido, para poder transformar-se preciso tamb m poder pensar e, sendo assim, pensar significa “libertar-se das ideologias que – embrutecendo o pensamento – fazem com que os homens deixem de ser seres racionais, “homo sapiens” e/ou homo intelectos, e se transmutem em “homo faber” e/ou animais irracionais, existindo apenas como t cnicos e/ou especialistas do saber, alienados para a compreens o simult nea das partes e do todo, culminados num estado de “animaliza o” e/ou de uma “condi o humana s cio-existencial inumana, desumana e/ou inaut ntica.” Em outras palavras, para poderem transformar, os homens precisam se libertar de uma “condi o humana inumana e/ou desumana,” h s culos sistematizada, motivada pelos valores Cartesianos, Positivistas, Pragm ticos, constru dos estes por meio de s mbolos, formas fragmentadas socializa o, especializadas de aprendizagem e de inser o no mundo do trabalho, mediante o avan o das ci ncias, atreladas estas ao desenvolvimento do capitalismo, com suas revolu es industriais. Outra dimens o desse processo de irracionalidade institu da e/ou sistematizada, como um valor social nas sociedades capitalistas ocidentais contempor neas, est , tamb m, dada aquela que diretamente causada e fomentada pela “Ind stria Cultural,” onde, por meio dela e para ela, s o constru dos e mantidos os chamados: 1- “Espectadores m dios”; 2- “Leitores m dios”; 3- Indiv duos intelectualmente medianos e/ou med ocres, aos quais s o atribu das tamb m: 4- Certas “capacidades mentais m dias,” numa esp cie de sistematiza o, fora e dentro das pr prias institui es “educativas” ideol gicas de Estado, sintetizadas numa esp cie de “pedagogia da mediocridade.” A intr nseca rela o entre esses dois processos de irracionalidades sistematizados nessas sociedades capitalistas ocidentais p s-modernas, pode ser entendida como um mecanismo de “invers o dos processos de capta o e/ou apreens o da realidade” pelos sujeitos, nela transformados em objetos, onde o intelig vel, atrav s da exig ncia de interioriza o e, numa outra via, de exterioriza o, como respostas a fragmentados conceitos simb licos no campo visual, ficam reduzidos aos estados humanos de: 1- Copiar e reproduzir; 2- Aprender somente pensamentos e n o de aprender a pensar. Ou seja, aqui se postula que, frise-se: “Se o “homo sapiens” se diferencia dos outros animais ditos inferiores porque possui a capacidade de “evoluir do sens vel para o intelig vel,” nessas sociedades, ao contr rio, eles est o colocados como: 1- Seres irracionais; 2- Simb licos; 3- Limitados a apreenderem a realidade de forma fragmentada e/ou fragment ria, por meio da exig ncia social de respostas: 4- Aos est mulos visuais e culturais, enquanto consumidores de produtos culturais, tamb m de forma fragmentada e/ou fragment ria. Esses fatos talvez expliquem porque as sociedades ocidentais capitalistas contempor neas estejam sempre mudando, atrav s dos seus processos de “moderniza o e/ou industrializa o” (obsolesc ncia programada) sem, necessariamente, nesses mesmos processos, de fato, significativamente e/ou estruturalmente tamb m mudarem, uma vez que, nelas, os seres sociais s o transformados, por meio de v rias inst ncias institucionais, como a f brica, a escola, etc., em seres irracionais. Ou seja, ap s s culos e/ou d cadas de injusti as sociais: 1- As desigualdades sociais, no Brasil, na frica e na Am rica latina, desde os per odos ditos p s-coloniais, s t m aumentado apesar dos ditos desenvolvimentos econ micos, culturais e industriais; 2- O acesso a uma educa o p blica, gratuita e de qualidade, nesses pa ses, h s culos e d cadas continuam sendo uma grande utopia, assim como a efetiva vontade popular nas

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