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Inteligencia Transcendental, Dr Marina Bichinsky, 9781497323056

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Quase todo ser humano, ao atingir a sua chamada idade da razao, no encontro da vida social com outros homens e/ou mesmo simplesmente por ter sido lancado no mundo sem ter pedido e/ou sem saber a razao e nem o porque, num determinado momento de sua existencia (em alguns casos mais cedo, em outros mais tarde) tende a se fazer questionamentos relativos a “De onde vim? Onde estou? Para onde vou?” que, inexoravelmente, o levara a passar por: 1-Nauseas; 2-Angustias; 3-Caos existencial. Ou seja, tendera a passar por problemas existenciais, onde todos ou quase todos os seus valores essenciais serao postos em xeque, sendo passiveis de mudancas ou quebras, a marteladas, no sentido de Nietzsche. Isto e, depois das nauseas e angustias vivenciadas, imerso num estado de caos, tido este como consequencia dessas suas insercoes na vida social; tido este como consequencia desse confronto direto com os diferentes homens e, ao mesmo tempo, com um mundo hostil que se lhe apresenta, tendo sobre si, na grande maioria das veze, perdas socio-afetivas, perdas financeiras, quebra das relacoes de confianca, passando-se, muitas vezes, tambem, por doencas, mortes de entes queridos, etc., so resta ao ser, a esse ser lancado inesperadamente nesse mundo, tres possibilidades: 1-Voltar, depois desse estado de caos, a ser ele mesmo, continuando-se a ser o mesmo eu, sem realizar mudancas essenciais em si; 2-Tornar-se patologico, passando a ser considerado, por muitos, como alguem que, devido aos grandes problemas existenciais, ficou louco. Isto e, nao conseguiu reorganizar-se mentalmente e/ou voltar a si; 3-Ou, numa outra via qualitativa, transcender: ou seja, construir novos sentidos para a sua existencia, tornando-a melhor e/ou mais significativa do que, ate entao, era ou tinha sido, antes de passar por esses estados de nauseas, angustias e caos existencial. Em outras palavras, sintetizando, na primeira, o ser nao evolui: “quer ser ele mesmo”; “quer continuar a ser o mesmo”; “quer continuar a ser o eu que sempre foi,” ou seja, voltar a sua vida “dita normal,” como se nada de grave lhe tivesse ocorrido, almejando-se, o mais breve possivel, esquecer-se de tudo o que vivenciou. Na segunda, o ser perde a logica da razao, aprisiona-se, patologicamente, no seu mundo proprio, agora imerso de caos e, ainda que conscientemente, sem forcas para se reerguer, se superar, “abdica da tarefa de viver”; “abdica da resolucao dos seus problemas existenciais mais profundos” e, a revelia de si, fora da sua consciencia e/ou da sua capacidade de superacao, “opta pelo abandono de si mesmo.” Na terceira, todavia, o ser desenvolve a capacidade de transcender, isto e, ele passa a criar e/ou dar um sentido Macro para a sua propria existencia, para a realidade em que vive, transformando-a ao se transformar, renovando-se e renovando-a pela renovacao do seu entendimento sobre o que vale e o que nao vale a pena ser vivido, elegendo-se, assim, para si, de forma intencional/deliberada, somente os valores que, agora, possam ser, para si, realmente dignos da sua existencia. Em outras palavras, conceituando, a esse coletivo de capacidades, competencias e/ou habilidades (sejam de que naturezas ou areas do conhecimento forem), que fazem com que os seres, por meio deles, consigam superarem e/ou suportarem as suas nauseas, angustias e/ou caos existenciais sem, todavia, terem os seus “Eus” destruidos e/ou dissolvidos na massa humana, e que poucos homens conseguem desenvolver a favor de si, tornando-se capazes tambem, a partir dai, de darem um real sentido proprio as suas existencias, construindo suas identidades, chamar-se-a, aqui, frise-se, de: “Inteligencia Transcendental.””

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